Parceria no trabalho e Atendimento Personalizado fazem parte da minha essência!

A idéia deste Blog é conhecer um pouco mais sobre mim, o que eu faço e como estou conectado com o mercado, além de trazer a você sempre informações sobre marketing, publicidade e brand, ou seja, o que há de novo na minha área, fazendo assim com que você fique mais próximo do meu trabalho e se torne mais facil entender o que eu quero fazer por sua empresa.
Siga-me no TWITTER: http://twitter.com/paulomoreti


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Empresas criam blogs para divulgar suas marcas na internet

Ferramenta tem sido considerada tão importante como as redes sociais Twitter e Facebook; produção passou a ser terceirizada
Aiana Freitas - O Estado de S.Paulo

No início do mês, dezenas de consumidoras tiveram seus nomes incluídos numa lista de espera para comprar um tamanco da marca Corello, tamanha foi a procura pelo modelo após o lançamento. O inusitado dessa história não é o sucesso da venda em si, mas o fato de o produto ter sido lançado em um blog, ferramenta que começa a ser usada pelas empresas no Brasil como espaço de divulgação de marcas.
Diante do alcance e da amplitude que uma informação divulgada no blog pode ter, eles têm se tornado tão importantes para algumas empresas como as redes sociais, como o Twitter e o Facebook. A produção, no início quase amadora, passou a ser terceirizada: equipes de jornalistas, designers e publicitários fazem o conteúdo. O objetivo é tornar o site complementar aos anúncios tradicionais, veiculados em mídia impressa ou na TV, e permitir a interação com o público.
A Corello criou o seu há três anos. Além de mostrar as novidades da marca, o "Pé na Moda" traz entrevistas e reportagens relacionadas ao universo feminino e conta 2 mil acessos diários. "O blog se tornou uma ferramenta indispensável para a marca. Ele fideliza as clientes e serve como complemento de um plano geral de mídia", afirma Alice Ferraz, diretora criativa da agência de propaganda Ferraz Inteligência de Moda, que desenvolveu o projeto. A agência já criou blogs também para marcas como Le Postiche, Costume, Lita Mortari e Arno. "Para dar certo, o blog precisa ter informação relevante para o público daquela marca, e não fazer apenas autopromoção."
Branding. O blog também pode ajudar a construir ou modificar a imagem que uma marca tem para o mercado e para o público. A marca de lingeries Hope, que passa por um processo de desindustrialização com foco no varejo, criou o "Loucas por lingerie" em julho. "Já tínhamos um trabalho com blogueiras de moda que divulgavam nosso trabalho. Decidimos criar o nosso porque consideramos que é uma ferramenta de branding muito interessante, que permite um retorno muito rápido das consumidoras", afirma Sandra Chayo, gerente de marketing da empresa. O blog acumula cerca de 25 mil acessos por mês.
Desde o ano passado, a C&A mantém o blog "Tá na vitrine, tá na C&A". "O blog foi a primeira ferramenta de redes sociais da marca. O retorno é excelente. É uma forma de estar perto do público, transmitir informação de moda e mostrar conteúdos e produtos da empresa", diz o diretor de marketing, Élio França.
A tendência, ainda restrita ao mundo da moda, começou a ser amplificada pela indústria de esmaltes. As empresas do setor perceberam que poderiam gastar pouco e ter muita publicidade com a divulgação de seus lançamentos, em primeira mão, para blogs que tratam do assunto. O resultado é que hoje muitas delas, como Risqué e Mohda, têm os seus próprios endereços.

material extraído do site do estadão
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100927/not_imp615711,0.php

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Conteúdo de marca ganha espaço em ações de marketing

Agência Selulloid aposta em projetos que dialoguem com consumidores de forma interativa e relevante

Rio de Janeiro - Se o comportamento do consumidor mudou. As estratégias de marketing também mudaram. A internet e as experiências são hoje os balisadores do planejamento junto com o conteúdo de marca. Ao perceber este movimento, a Selulloid iniciou um processo de reinvenção e evolução de seus projetos como a criação da plataforma interativa para Oi TV, aplicativos de celular com conteúdo de futebol e para o lançamento da marca Carbonic no Brasil
Os novos rumos dos projetos do mercado de agências como a Selulloid se baseiam no know-how adquirido em estratégias de branded content e na força atual da internet, principalmente em canais como redes sociais e mobile. O diferencial do conteúdo de marca é funcionar como informação e ir além, oferecendo também entretenimento, conhecimento e interatividade.
Estratégia multiplataforma é a definição mais próxima destas ações. "Transformar a comunicação em serviço traz utilidade. O nosso maior desafio é manter o grau de utilidade da comunicação", explica Flavio Rozemblatt, diretor geral da Selulloid, em entrevista.
Conteúdo x canal
Nos projetos de conteúdo de marca, o canal é o que menos importa. iPhone, iPad, smarthphones, notebooks... Seja qual for o aparelho, o que se espera são informações relevantes e que acrescentem de forma util no dia a dia do consumidor. É o que faz a Oi. A operadora lançou um portal multiplataforma que receberá branded content criuado por internautas.
O portal Oi TV iniciou o projeto Pitching Oi TV 2010 onde os internautas podem criar e inserir planos para marcas inseridos no conceito de que é preciso oferecer conteúdo para envolver o consumidor com a marca e seus produtos. "Mesmo com uma representatividade ainda pequena no mercado, o Oi TV está a dois anos colhendo ideias para criar o site multiplataforma", afirma Gustavo Guimarães, gerente de operações da agência e um dos responsáveis pelo projeto Oi TV, ao site.
A Oi sempre entendeu a visão do branded content ao enxergar a necessidade de ter uma plataforma de conteúdo que envolve a Revista Oi e o portal Mundo Oi. "Trabalhamos os projetos de branded content com base no tripé conteúdo, interatividade e mobile. Nosso objetivo não é mais fazer 10 mil conhecerem a marca, e sim 50 mil falarem dela", diz Guilherme Caldeira, diretor de inovação e novos negócios da Selulloid, em entrevista ao site.
Gerenciando conteúdo
Entre os projetos da Selulloid nos moldes de conteúdo de marca, a agência trabalha com a gestão deste conteúdo. O grande desafio é gerir as informações fornecidas pelo consumidor, fazendo com que elas sejam positivas para a empresa. "Sai o plano de mídia para entrar o plano de negócios. A criação deste universo de conteúdo, de serviço e de entretenimento fica disponível em qualquer lugar e a qualquer hora", ressalta Rozemblatt.
O caminho que leva o consumidor para a marca precisa ser atrativo e de mão dupla, com diálogo e liberdade para as escolhas. Por isso, a Oi oferece conteúdo relevante para que haja a proatividade do internauta em acessar a marca por meio do conteúdo oferecido. Para que isto aconteça, é necessário criar um contexto de ambiente propício para que esse conteúdo seja desenvolvido. "Os planos de comunicação devem contar cada vez mais com o conteúdo como estratégia", avalia o diretor geral da Selulloid.
Dentro deste conceito, a agência desenvolveu em parceria com o Blog do Rica Perrone e a Sync Mobile! o aplicativo Pitaco. Lá os internautas e usuários mobile podem sugerir o resultado de jogos de futebol e ainda receber informações sobre o seu clube de coração e promoções em lojas parceiras como a Liga Retrô. O objetivo do aplicativco é oferecer um modelo para o mercado baseado em entretenimento, conteúdo agregado, prestação de serviço e interatividade.
Outros cases
"Já planejamos integrar jogos internacionais e outros esportes ao aplicativo. Outras metas são aumentar a premiação, oferecer mais conteúdo como o alerta de gols. Queremos que esta plataforma possa se transformar em um midia interessante para marcas ligadas ao futebol", conta Guilherme Caldeira.
Na mesma estratégia será feita a plataforma para a Carbonic, rede de loja nacional voltada para suplementação e complementação alimentar. O objetivo deste projeto é desenvolver uma estratégia para que a marca não seja associada à imagem de homens fortes, de academia. "O desafio é desmistificar o consumo destes produtos com base em conteúdo e não só com declarações de profissionais", acredita Rozemblatt.
A estratégia baseada em conteúdo de marca se encaixa em qualquer segmento, com variação apenas em seu formato. Para trabalhar Baby Care na Carbonic, a Selulloid realizou uma pesqusia que indicou que a busca por conteúdo feito pelas mães pode ser de até três anos. Depende da quantidade de informações que o consumidor precisda obter para fazer a compra certa. "Em outros segmentos a busca de conteúdo é pontual. O setor automotivo, por exemplo, já que carro não se compra a toda a hora", completa Caldeira.

material extraído do portal exame
http://portalexame.abril.com.br/marketing/noticias/conteudo-marca-ganha-espaco-acoes-marketing-598108.html

Coca-Cola é a marca mais valiosa do mundo em 2010

    Latas de coca-cola
    Coca-Cola: à frente da IBM, Microsoft e Google, marca vale mais de 70 bilhões de dólares

    São Paulo - A Coca-Cola continua sendo a marca mais valiosa do mundo, segundo o ranking da Interbrand. Valendo US$ 70,452 bilhões, ela está à frente da IBM, Microsoft, Google, GE, McDonald’s, Intel, Nokia, Disney e HP, as dez maiores em 2010. Há vários destaques no levantando deste ano. O maior é o crescimento da marca da Apple em 37%, calculada em US$ 21,143 bilhões, o que a coloca como a 17º de maior valor.
    O Google ficou um ponto percentual atrás do crescimento da empresa de Steve Jobs, com aumento de 36% no valor, chegando a US$ 43,557. Em 2008, a mesma marca era cotada a US$ 25,590 pela Interbrand. A grande decepção do ano ficou por conta da Harley Davidson. A marca lendária de motos foi a que apresentou a maior queda, 24%, calculada em US$ 3,281.Nenhuma marca brasileira figura no ranking, pois nenhuma tem atuação global de acordo com os parâmetros da Interbrand. Algumas mundiais aparecem pela primeira vez este ano. São elas Sprite (61º), Santander (68º), Barclays (74º), Jack Daniels (78º), Credit Suisse (80º), Corona (85º), 3M (90º), Johnnie Walker (92º) e Heineken (93º).
    O sobe e desce no ranking foi intenso também para outras marcas. A Blackberry passou a valer US$ 6,762 bilhões, com crescimento de 32%, saltando da 63ª posição para a de número 54. J.P Morgan aumentou o seu valor em 29%, com US$ 12,314 bi, e a Allianz cresceu 28%, valendo agora US$ 4,904 bi. Outra marca do segmento financeiro que aparece entre as que mais tiveram seu valor aumentado foi a Visa, crescendo 26%, calculada em US$ 3,998 bilhões.
    Já as quedas foram acentuadas para a Toyota, que perdeu 16% de seu valor (US$ 26,192 bi); para a Nokia, com menos 15% (US$ 29,495 bi); para a Dell, com menos 14%, cotada a US$ 8,880 bi; Citi, com queda de 13%, passando a valer US$ 8,887 bi; e UBS, também com menos 13% de valor de marca (US$ 3,821 bi).

    materia extraída do portal exame

    http://portalexame.abril.com.br/marketing/noticias/coca-cola-marca-mais-valiosa-mundo-2010-apple-mais-valorizou-596659.html

    Inovação determina valor da marca

    Ranking das marcas mais valiosas de 2010 mostra o peso de inovar


    David Goldman/Getty Images
    Loja da Apple
    Apple: foco no design e no desenvolvimento de novos produtos é o grande trunfo

    São Paulo - Um olhar mais atencioso revela que a grande fiel da balança no sobe e desce entre as marcas mais valiosas de 2010 foi a inovação. Apple e Google foram as que mais valorizaram, crescendo, respectivamente, 37% e 36%. Ambas saltaram três posições no ranking da Interbrand. O Google está em quarto lugar, e a Apple em 17º. No outro extremo, está a lendária Harley Davidson, amargando a maior queda, de 24%, ficando na 98º posição. O que teria acontecido com um das marcas mais amadas do mundo?
    O relatório da Interbrand é enfático ao relacionar o crescimento da Apple e do Google e a queda da Harley à inovação. O papel da marca de Steve Jobs é dos mais importantes no incremento do valor da empresa. O foco no design e no desenvolvimento de novos produtos é o seu grande trunfo. Nem mesmo os defeitos encontrados em seus recentes lançamentos foram capazes de manchar a imagem da marca porque a estratégia é sempre estar um passo à frente. Como diz Romeo Busarello, diretor de internet e relacionamento da Tecnisa, "Só quem anda na frente leva chute na bunda".
    O Google continua andando na frente. Com a inovação em seu DNA, está cada vez mais diversificando e expandindo sua atuação global. Nem mesmo os casos em que se submeteu à ditadura na China e o de violação da privacidade de mais de 176 milhões de pessoas fez com que a marca perdesse valor. Esses, entretanto, são casos bem complicados para o Google administrar que poderiam ter afetado a sua marca. Ela só não perdeu com estes episódios por estar muito blindada. Ao contrário da Harley Davidson.
    A marca que já foi considera um dos maiores exemplos de branding do mundo está andando de lado há três anos sem fazer grandes lançamentos. Para completar, a empresa deu uma bela derrapada durante a crise financeira mundial e deixou de inovar há algum tempo. A situação da companhia que trabalha para se reestruturar chegou a um nível em que a Interbrand chama atenção para obsolescência de seus produtos caso ela não inove.
    Ainda há uma luz no fim do túnel para a Harley. A recente decisão de se desfazer de duas divisões e focar os esforços na marca mítica pode salvar o seu valor. Ano passado, com as vendas em queda livre, a Harley perdeu nada menos do que 43% de seu valor. Cair mais 24% este ano certamente não é o que os executivos desejavam, mas mostra um caminho menos tortuoso. O certo é que a inovação vai determinar se o final desta história será feliz ou não.

    material extraído do portal exame
    http://portalexame.abril.com.br/marketing/noticias/inovacao-determina-valor-marca-598082.html

    sexta-feira, 17 de setembro de 2010

    Email marketing: o que muda na era das redes sociais?

    Artigo escrito por Veruska Reina 09/10/2009

    O mercado brasileiro é o país com maior tempo médio de navegação residencial por internauta. Os brasileiros passam, mensalmente, 23h30 minutos na web. Os EUA ficam, em média, 19 horas navegando na rede, ocupando o segundo lugar depois do Brasil (fonte: pesquisa publicada na Época Negócios).
    Não é à toa que os gastos com publicidade online e em redes sociais, segundo pesquisa da Nielsen, cresceram 119% por lá, somente no mês de agosto desse ano, em relação ao mesmo período de 2008.
    Ainda falando dos americanos, 66% dos anunciantes usaram os canais de mídia social em 2008, contra 20% no ano anterior, de acordo com estudo conduzido pela Association of National Advertisers, BtoB Magazine e a prestadora de serviços de marketing Mktg. O levantamento aponta que 55% dos entrevistados transferiram recursos da mídia tradicional para campanhas realizadas em redes sociais.
    No Brasil? Infelizmente não há muitos números sobre o uso desses canais de contato. Aqui, por enquanto, tive acesso apenas aos investimentos em publicidade digital, que cresceram 22,8% no primeiro semestre de 2009, pelo relatório Inter-Meios.
    Rumo às mudanças
    O cenário é mais do que prova da necessidade urgente de mudanças que devem ocorrer na visão de nosso mercado em relação às redes sociais, ou melhor, na visão das empresas. Os usuários estão a mil. Dos 55 milhões de participantes do Orkut, 54% (29,7 milhões) são brasileiros. Isso mesmo, mais da metade. Porém, os maiores investidores nessa relação social estão fora daqui. Motivos? Diversos. Publicações dizem que tememos exposição, nos preocupamos com a reputação e com o fato dela ser ameaçada em um contato inédito e aberto com uma infinidade de pessoas.
    Reticente às mudanças, ainda continua sendo preferível, para a maioria das companhias, comandar a oferta e fazer com que a demanda seja adequada ao que propõe. É claro que o panorama vai mudar, aliás, já está mudando, porque é mais do que perceptível que o investimento em mídias sociais é um caminho sem volta. Felizmente, mais rápido para alguns que acabam saindo na frente.
    Procuro inspirar meu modelo de negócios na capacidade inesgotável de inovação da Amazon.com. Em recente entrevista para o portal HSM, Andreas Weigend, ex-cientista-chefe da Amazon e especialista em comportamento do consumidor online, discorre sobre o poder das mídias sociais para evolução das marcas. Ele aponta que o crescente desejo das pessoas de compartilhar suas opiniões, experiências e aspirações, dá às empresas uma oportunidade de ouro para captar, medir e conectar dados e, depois, utilizá-los no desenvolvimento do novo marketing das redes sociais.
    A Amazon não analisa e mensura apenas as transações feitas pelos e-consumidores, mas dá a eles a oportunidade de interagirem até mesmo com feedbacks sobre o tempo de carregamento entre uma página e outra, indicações para a correção de possíveis erros de conteúdo, além de outras inúmeras possibilidades que são exploradas ao máximo para melhoria contínua de seus serviços. Weigend afirma que experimentos e pesquisas mostram que o marketing social costuma ser de cinco a dez vezes mais eficaz do que outras formas de marketing.
    Email marketing x Redes Sociais
    É nesse ponto que quero chegar. Sabemos que o email marketing é uma ferramenta extremamente mensurável, quando falamos em medir o ROI. Você produz a campanha, define a lista para disparos do email – sempre a uma base opt-in -, envia a ação, mede o número de cliques e consegue ver quem interagiu com sua marca. Mais acesso ao perfil comportamental que isso, apenas…nas redes sociais. Diferentemente do email marketing, a coleta de informações sobre o que pensam de sua empresa, produto e serviço é reativa. Você não emite, você recebe, desde que esteja disposto a abrir um canal onde o fluxo de informações seja transparente.
    Se as mídias sociais são oportunidades de ouro para as empresas saberem o que fazer para seguir os rumos atentas ao que seu consumidor anseia, a integração delas com o email marketing é o diamante para uma campanha. Isso porque o email marketing já fornece possibilidades fantásticas para atender ao mercado como ele deseja. Haja vista as ações que podem ser aplicadas para realizar a “segmentação da segmentação”.
    Já tive a oportunidade de clicar em um produto de meu interesse veiculado em uma campanha de email marketing e, em poucos instantes, receber uma infinidade de temas relacionados ao meu perfil de consumo. Isso é marketing transacional possibilitado pelas diversas funcionalidades que a tecnologia proporciona em um sistema para envio e gestão de ações de marketing por email.
    Integrar suas ações de email marketing ao twitter, por exemplo, já é possível. Poder acompanhar a geração e projeção de sua campanha através dessa integração pelos seguidores, é fantástico. As mídias sociais oferecem inúmeros recursos e cabe a nós saber como aproveitá-los.
    Os chamados dados sociais – o que você coleta, ou deveria coletar, de informação na era da web 2.0 – servem de subsídios também para estruturação de uma campanha. O trabalho é detalhado, mas compensador. Uma equipe dedicada ao monitoramento digital social é investimento e não centro de custo. As agências de publicidade e propaganda já estão formando áreas exclusivamente dedicadas para esse processo.
    Com a pesquisa em mãos, pode-se descobrir opiniões e sugestões altamente relevantes para uma ação digital, seja ela qual for. E, quando for uma ação por email marketing, você pode direcioná-la para um grupo formador de uma mesma opinião – que identificou naquele trabalho minucioso feito nas redes sociais -, mensura, analisa a receptividade, descobre a proveniência dos cliques e, ainda, vai ao encontro do que esse destinatário expôs em rede pública. Ponto positivo! Mais uma vez, mediu a eficiência de sua ação e, ainda, aumentou e muito a probabilidade de fidelizá-lo. O efeito é cíclico, se ele gostar – e olha que as chances disso acontecer quando se segue esse caminho são bem maiores – novamente é possível ganhar, só que agora, na viralização.
    A conquista de seu público, mais uma vez, só depende de você. Fazê-lo proliferar a marca, o produto ou o serviço é consequência de sua ação inicial. Claro que o marketing viral na era social não depende mais de você, mas com certeza pode ser potencializado pelas etapas anteriores. E não se esqueça da lição de casa. Mesmo indo ao encontro do que ele precisa, não se pensará nisso se deixar de cuidar da visualização da campanha, do layout, do HTML e do conteúdo, porque nós, brasileiros, temos uma leve tendência à crítica e se isso acontecer, todo o seu trabalho foi por água abaixo. Um post negativo no twitter pode dar muito mais repercussão que o positivo.
    Por último e não menos importante, se sua empresa não abriu ainda um canal de comunicação público ao mercado, se não investiu na construção de um blog ou participa ativamente de comunidades virtuais/sociais, sinto dizer, mas parece que está bem atrás do mais importante: a vantagem (digital) competitiva.
    artigo extraído do site: http://emailmarketing.virid.com.br/

    quarta-feira, 15 de setembro de 2010

    O milagre que não vem

    Por Chico Homem de Melo*
    Segunda-feira, 13 setembro, 2010, às 17:28

    História do design gráfico


    O símbolo criado para a Copa de 2014 causou um misto de repulsa e indignação; enquanto isso, o símbolo da Olimpíada de 2016 está prestes a sair do forno… O que podemos esperar dele? Outra surpresa desagradável? Ou um projeto tecnicamente correto e competente? Ou, quem sabe, o espanto da linguagem?
    Aposto minhas fichas na coluna do meio: vem aí correção e competência. O que já é uma grande notícia para o design brasileiro. É verdade que poderemos ter outra má surpresa, mas acredito que não vamos perder dois jogos seguidos. Já o milagre – o projeto surpreendente, a subversão das expectativas, a invenção da linguagem – é incompatível com o próprio processo de escolha.
    Em palavras mais fortes: um projeto surpreendente é inviabilizado pelos princípios do branding que comandam o processo de escolha da marca. Quando digo que o milagre não virá, não estou duvidando da capacidade dos designers selecionados para desenvolver as propostas. O ponto é outro: acredito que esses mesmos designers seriam capazes de propor projetos muito mais contundentes e inovadores se não estivessem engessados pelas leis que regem o branding e seus estratégicos arredores.
    É uma pena que seja assim. As Olimpíadas trazem consigo muitas tradições; uma delas é exatamente apontar novos rumos para a linguagem gráfica. Vale a pena relembrar um pouco dessa história, que está devidamente registrada no livro História do design gráfico, de Meggs & Purvis (Cosac Naify, 2009).
    Cinco marcos do design olímpico
    História do design gráfico | Cosac NaifyOs Jogos Olímpicos são um espelho onde o design se mira a cada quatro anos. Seja por sua magnitude, seja por seu caráter peculiar, cada uma das edições olímpicas passou a indicar a vanguarda do pensamento do design de sua época. Algumas edições mais do que outras, claro. Os cinco marcos são Tóquio 1964, México 1968, Munique 1972, Los Angeles 1984 e Barcelona 1992. Meu coração bate mais forte pelo México 1968.
    Tóquio 1964 é o ponto de inflexão. A identidade das edições anteriores tinha no cartaz de divulgação do evento a sua síntese visual. Kamekura é o responsável por propor pela primeira vez a ideia de um sistema de identidade visual regendo todo o processo.
    A base foi o imponente símbolo composto pelo círculo vermelho da bandeira japonesa flutuando sobre os cinco aneis olímpicos. O design gráfico não seria mais o mesmo depois disso.
    No México 1968, buscou-se desde o princípio uma referência à visualidade da tradição pré-colombiana, tão vital para a cultura mexicana. Um padrão de listras gerado a partir de um tipo filetado desdobrou-se numa infinidade de usos. O ponto a ser destacado é a fusão obtida entre as linguagens da tradição pré-colombiana e da op-arte, que naquele período estava em alta no circuito das artes visuais. Os designers souberam construir de maneira admirável uma região de intersecção entre ancestralidade e contemporaneidade. Não conheço nenhum outro projeto de vulto no campo do design visual que tenha sido tão bem sucedido na promoção dessa mútua fertilização.


    História do design gráfico | Cosac Naify


    Munique 1972 é o auge da linguagem modernista. Otl Aicher, ideólogo do movimento, põe em prática os princípios racionalistas no que eles podem ter de potência expressiva. A família de pictogramas, derivada de um grid cuidadosamente construído, tornou-se um ícone universal de signos esportivos. Os cartazes — na verdade, todo o imenso conjunto de itens produzidos — mostram o quanto os rigores modernistas podem ser flexibilizados quando operados por um mestre, que sabe colocar as normas a seu serviço, e não tornar-se refém delas.



    História do design gráfico | Cosac Naify
    Página do manual de normas gráficas dos Jogos Olímpicos de Munique (1972), produzido por Otl Aicher e equipe.

    Los Angeles 1984 é a estreia em escala global do pós-modernismo no design gráfico. O símbolo dessa edição dos jogos, que ficou conhecido como “estrela em movimento”, convive com uma infinidade de outros grafismos em diversas escalas, cores e formas. Ao invés de unidade, desta vez temos a diversidade programada.



    História do design gráfico | Cosac Naify
    Marca para os Jogos Olímpicos de Los Angeles, 1984


    Para completar o grupo, Barcelona 1992 avança ainda mais na subversão das regras. É um legítimo sistema gráfico, mas a liberdade a que ele se permite inclui altas doses de iconoclastia. Ao invés de balizar-se pelo gosto médio internacional, a opção foi apostar nas raízes da cultura catalã. A obra de Miró foi tomada como referência, e a ela foi agregada a colaboração preciosa do então jovem designer Javier Mariscal. Para surpresa de muitos, seu desenho rabiscado, com ares de garatuja, conquistou o público do mundo todo. O simpático mascote Cobi ainda é lembrado, tantos anos depois. Barcelona 1992 representa o retorno em grande estilo do desenho autográfico ao coração da linguagem do design gráfico.

    É quase inacreditável colocar lado a lado os pictogramas de Munique 1972 e Barcelona 1992: em vinte anos, o paradigma de excelência foi simplesmente invertido. E o mais curioso é constatar que isso ocorreu no evento de maior visibilidade do planeta, numa operação que envolve um astronômico volume de investimentos.

    Apostas radicais e branding de segurança

    O que é comum a esses cinco projetos? A radicalidade das escolhas. Em cada um deles, não se buscou o conhecido, o estabelecido, o consensual. Caminhos já trilhados foram evitados, as apostas recaíram em propostas fortes, formuladas por profissionais qualificados, dedicados integralmente à tarefa. Os respectivos comitês organizadores tiveram a sabedoria de aliar segurança e risco. Japão, México, Alemanha, EUA, Espanha: cada país soube colocar a dimensão cultural em primeiro plano – cultura visual, cultura de design. Cada um conseguiu, à sua maneira, mostrar-se ao mundo como uma nação maiúscula, soberana. E todas elas respirando contemporaneidade – nos cinco projetos, não se vê sombra de visões folclorizantes.
    E onde entra o branding nessa história? Ora, o branding não seria exatamente o campo de conhecimentos capaz de articular projetos com essa abrangência? Seria, mas não é.
    O branding é fruto da lógica corporativa. Numa Olimpíada, estamos falando de esfera pública. Sempre é bom lembrar que nem tudo que é bom para o setor privado é bom para o setor público. (O que é bem diferente de dizer: ‘Se é bom para o setor privado, é ruim para o setor público’.) Aplicar o pensamento estratégico do branding na construção da identidade olímpica é projetar a lógica corporativa sobre a esfera pública.
    No branding, não há espaço para a invenção; os resultados devem ser imediatos, objetivamente verificáveis. Melhor: mensuráveis. Ser mensurável é fundante no branding. Como a invenção não é mensurável…
    Responderão os defensores do branding: “Errado! Um dos critérios a serem contabilizados na composição da nota de cada proposta é justamente a “originalidade da solução”. Esse critério contempla a manifestação da invenção, devidamente colocada a serviço dos objetivos estratégicos a serem alcançados”.
    Critérios, contabilização, nota… Isso mesmo, estamos de volta à mensurabilidade: um elenco de critérios, os mais objetivos possíveis, que são contabilizados numa nota final, com o objetivo de obter do público-alvo as respostas adequadas frente aos objetivos estratégicos pretendidos. Captei a mensagem.
    Noves fora: lá vamos nós com mais do mesmo.
    Falei acima que Otl Aicher soube colocar as normas a seu serviço, evitando tornar-se refém delas. (Aliás, os mestres maiores se caracterizam exatamente por saber flexibilizar os próprios princípios que defendem. Já seus seguidores… que tristeza, costumam ser mais realistas do que o rei.) As leis do branding, defendidas com ardor pelos assim chamados “pensadores estratégicos” muitas vezes acabam trabalhando contra seus próprios objetivos. Antes mesmo de começar, o receituário já está pronto, a história já está contada, os conceitos já estão todos em seus devidos lugares, o projeto já está formatado. É o branding de segurança. Sem riscos.
    Como foi dito no início deste texto, acredito que teremos um símbolo olímpico correto e competente, o que por si só é uma notícia auspiciosa para o design brasileiro. No entanto, fica o gosto amargo de deixarmos passar duas chances seguidas de pensar com nossas próprias mãos.

    *Chico Homem de Melo é designer e professor da FAU-USP. É sócio da Homem de Melo & Troia Design e publicou Os desafios do designer (Rosari, 2003) e Signofobia  (Rosari, 2005), além de organizar o volume O design gráfico brasileiro: anos 60 (Cosac Naify, 2006)

    terça-feira, 14 de setembro de 2010

    SABER OUVIR OS CLIENTES...

    No aeroporto o pessoal estava na sala de espera, aguardando a chamada para embarcar.

    Nisso aparece o Co-piloto, todo uniformizado, de óculos escuros e de bengala branca, tateando pelo caminho. A atendente da companhia o encaminha até o avião e assim que volta explica que, apesar dele ser cego, é o melhor Co-piloto da companhia.
     
    Alguns minutos depois, chega outro funcionário também uniformizado, de óculos escuros, de bengala branca e amparado por duas aeromoças. A atendente mais uma vez informa que, apesar dele também ser cego, é o melhor piloto da empresa e, tanto ele quanto o Co-piloto, fazem a melhor dupla da companhia.
     
    Todos os passageiros embarcam no avião, preocupados com os pilotos. O comandante avisa que o avião vai levantar vôo e começa a correr pela pista cada vez com mais velocidade.
     
     
    Todos os passageiros se olham, suando, com muito medo da situação. 
    O avião vai aumentando a velocidade e nada de levantar vôo. A pista está quase acabando e nada do avião sair do chão.
     
     
    Todos começam a ficar cada vez mais preocupados. O avião correndo e a pista acabando. O desespero toma conta de todo mundo.
     
    Começa uma gritaria histérica. 
     
    Nesse exato momento o avião decola, ganhando o céu e subindo suavemente.
     
    O piloto vira para o Co-piloto e diz:
     
    -Se algum dia o pessoal não gritar, a gente tá frito!
     
      
    Moral da Estória:
     
    SABER OUVIR OS CLIENTES É FUNDAMENTAL!!