Parceria no trabalho e Atendimento Personalizado fazem parte da minha essência!

A idéia deste Blog é conhecer um pouco mais sobre mim, o que eu faço e como estou conectado com o mercado, além de trazer a você sempre informações sobre marketing, publicidade e brand, ou seja, o que há de novo na minha área, fazendo assim com que você fique mais próximo do meu trabalho e se torne mais facil entender o que eu quero fazer por sua empresa.
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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O Sucesso consiste em não fazer Inimigos


O Sucesso consiste em não fazer Inimigos

Por: Max Gehringer (*)
Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:

Regra número 1:


Colegas passam, mas inimigos são para sempre.
A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano.
Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: Se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2009.

Regra número 2:


A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3:


Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo.
Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.

Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos.
Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A 'Lei da Perversidade Profissional' diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais possa ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.
Muito cuidado ao tentar prejudicar um colega de trabalho; Amanhã ou depois você pode depender dele para alguma coisa!

Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos.
Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm boa memória.

"Na natureza não existem recompensas nem castigos. Existem conseqüências."

(*) Max Gehringer - Administrador de empresas e escritor, autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial, nos prestigia com mais um artigo brilhante.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Empresas criam blogs para divulgar suas marcas na internet

Ferramenta tem sido considerada tão importante como as redes sociais Twitter e Facebook; produção passou a ser terceirizada
Aiana Freitas - O Estado de S.Paulo

No início do mês, dezenas de consumidoras tiveram seus nomes incluídos numa lista de espera para comprar um tamanco da marca Corello, tamanha foi a procura pelo modelo após o lançamento. O inusitado dessa história não é o sucesso da venda em si, mas o fato de o produto ter sido lançado em um blog, ferramenta que começa a ser usada pelas empresas no Brasil como espaço de divulgação de marcas.
Diante do alcance e da amplitude que uma informação divulgada no blog pode ter, eles têm se tornado tão importantes para algumas empresas como as redes sociais, como o Twitter e o Facebook. A produção, no início quase amadora, passou a ser terceirizada: equipes de jornalistas, designers e publicitários fazem o conteúdo. O objetivo é tornar o site complementar aos anúncios tradicionais, veiculados em mídia impressa ou na TV, e permitir a interação com o público.
A Corello criou o seu há três anos. Além de mostrar as novidades da marca, o "Pé na Moda" traz entrevistas e reportagens relacionadas ao universo feminino e conta 2 mil acessos diários. "O blog se tornou uma ferramenta indispensável para a marca. Ele fideliza as clientes e serve como complemento de um plano geral de mídia", afirma Alice Ferraz, diretora criativa da agência de propaganda Ferraz Inteligência de Moda, que desenvolveu o projeto. A agência já criou blogs também para marcas como Le Postiche, Costume, Lita Mortari e Arno. "Para dar certo, o blog precisa ter informação relevante para o público daquela marca, e não fazer apenas autopromoção."
Branding. O blog também pode ajudar a construir ou modificar a imagem que uma marca tem para o mercado e para o público. A marca de lingeries Hope, que passa por um processo de desindustrialização com foco no varejo, criou o "Loucas por lingerie" em julho. "Já tínhamos um trabalho com blogueiras de moda que divulgavam nosso trabalho. Decidimos criar o nosso porque consideramos que é uma ferramenta de branding muito interessante, que permite um retorno muito rápido das consumidoras", afirma Sandra Chayo, gerente de marketing da empresa. O blog acumula cerca de 25 mil acessos por mês.
Desde o ano passado, a C&A mantém o blog "Tá na vitrine, tá na C&A". "O blog foi a primeira ferramenta de redes sociais da marca. O retorno é excelente. É uma forma de estar perto do público, transmitir informação de moda e mostrar conteúdos e produtos da empresa", diz o diretor de marketing, Élio França.
A tendência, ainda restrita ao mundo da moda, começou a ser amplificada pela indústria de esmaltes. As empresas do setor perceberam que poderiam gastar pouco e ter muita publicidade com a divulgação de seus lançamentos, em primeira mão, para blogs que tratam do assunto. O resultado é que hoje muitas delas, como Risqué e Mohda, têm os seus próprios endereços.

material extraído do site do estadão
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100927/not_imp615711,0.php

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Conteúdo de marca ganha espaço em ações de marketing

Agência Selulloid aposta em projetos que dialoguem com consumidores de forma interativa e relevante

Rio de Janeiro - Se o comportamento do consumidor mudou. As estratégias de marketing também mudaram. A internet e as experiências são hoje os balisadores do planejamento junto com o conteúdo de marca. Ao perceber este movimento, a Selulloid iniciou um processo de reinvenção e evolução de seus projetos como a criação da plataforma interativa para Oi TV, aplicativos de celular com conteúdo de futebol e para o lançamento da marca Carbonic no Brasil
Os novos rumos dos projetos do mercado de agências como a Selulloid se baseiam no know-how adquirido em estratégias de branded content e na força atual da internet, principalmente em canais como redes sociais e mobile. O diferencial do conteúdo de marca é funcionar como informação e ir além, oferecendo também entretenimento, conhecimento e interatividade.
Estratégia multiplataforma é a definição mais próxima destas ações. "Transformar a comunicação em serviço traz utilidade. O nosso maior desafio é manter o grau de utilidade da comunicação", explica Flavio Rozemblatt, diretor geral da Selulloid, em entrevista.
Conteúdo x canal
Nos projetos de conteúdo de marca, o canal é o que menos importa. iPhone, iPad, smarthphones, notebooks... Seja qual for o aparelho, o que se espera são informações relevantes e que acrescentem de forma util no dia a dia do consumidor. É o que faz a Oi. A operadora lançou um portal multiplataforma que receberá branded content criuado por internautas.
O portal Oi TV iniciou o projeto Pitching Oi TV 2010 onde os internautas podem criar e inserir planos para marcas inseridos no conceito de que é preciso oferecer conteúdo para envolver o consumidor com a marca e seus produtos. "Mesmo com uma representatividade ainda pequena no mercado, o Oi TV está a dois anos colhendo ideias para criar o site multiplataforma", afirma Gustavo Guimarães, gerente de operações da agência e um dos responsáveis pelo projeto Oi TV, ao site.
A Oi sempre entendeu a visão do branded content ao enxergar a necessidade de ter uma plataforma de conteúdo que envolve a Revista Oi e o portal Mundo Oi. "Trabalhamos os projetos de branded content com base no tripé conteúdo, interatividade e mobile. Nosso objetivo não é mais fazer 10 mil conhecerem a marca, e sim 50 mil falarem dela", diz Guilherme Caldeira, diretor de inovação e novos negócios da Selulloid, em entrevista ao site.
Gerenciando conteúdo
Entre os projetos da Selulloid nos moldes de conteúdo de marca, a agência trabalha com a gestão deste conteúdo. O grande desafio é gerir as informações fornecidas pelo consumidor, fazendo com que elas sejam positivas para a empresa. "Sai o plano de mídia para entrar o plano de negócios. A criação deste universo de conteúdo, de serviço e de entretenimento fica disponível em qualquer lugar e a qualquer hora", ressalta Rozemblatt.
O caminho que leva o consumidor para a marca precisa ser atrativo e de mão dupla, com diálogo e liberdade para as escolhas. Por isso, a Oi oferece conteúdo relevante para que haja a proatividade do internauta em acessar a marca por meio do conteúdo oferecido. Para que isto aconteça, é necessário criar um contexto de ambiente propício para que esse conteúdo seja desenvolvido. "Os planos de comunicação devem contar cada vez mais com o conteúdo como estratégia", avalia o diretor geral da Selulloid.
Dentro deste conceito, a agência desenvolveu em parceria com o Blog do Rica Perrone e a Sync Mobile! o aplicativo Pitaco. Lá os internautas e usuários mobile podem sugerir o resultado de jogos de futebol e ainda receber informações sobre o seu clube de coração e promoções em lojas parceiras como a Liga Retrô. O objetivo do aplicativco é oferecer um modelo para o mercado baseado em entretenimento, conteúdo agregado, prestação de serviço e interatividade.
Outros cases
"Já planejamos integrar jogos internacionais e outros esportes ao aplicativo. Outras metas são aumentar a premiação, oferecer mais conteúdo como o alerta de gols. Queremos que esta plataforma possa se transformar em um midia interessante para marcas ligadas ao futebol", conta Guilherme Caldeira.
Na mesma estratégia será feita a plataforma para a Carbonic, rede de loja nacional voltada para suplementação e complementação alimentar. O objetivo deste projeto é desenvolver uma estratégia para que a marca não seja associada à imagem de homens fortes, de academia. "O desafio é desmistificar o consumo destes produtos com base em conteúdo e não só com declarações de profissionais", acredita Rozemblatt.
A estratégia baseada em conteúdo de marca se encaixa em qualquer segmento, com variação apenas em seu formato. Para trabalhar Baby Care na Carbonic, a Selulloid realizou uma pesqusia que indicou que a busca por conteúdo feito pelas mães pode ser de até três anos. Depende da quantidade de informações que o consumidor precisda obter para fazer a compra certa. "Em outros segmentos a busca de conteúdo é pontual. O setor automotivo, por exemplo, já que carro não se compra a toda a hora", completa Caldeira.

material extraído do portal exame
http://portalexame.abril.com.br/marketing/noticias/conteudo-marca-ganha-espaco-acoes-marketing-598108.html

Coca-Cola é a marca mais valiosa do mundo em 2010

    Latas de coca-cola
    Coca-Cola: à frente da IBM, Microsoft e Google, marca vale mais de 70 bilhões de dólares

    São Paulo - A Coca-Cola continua sendo a marca mais valiosa do mundo, segundo o ranking da Interbrand. Valendo US$ 70,452 bilhões, ela está à frente da IBM, Microsoft, Google, GE, McDonald’s, Intel, Nokia, Disney e HP, as dez maiores em 2010. Há vários destaques no levantando deste ano. O maior é o crescimento da marca da Apple em 37%, calculada em US$ 21,143 bilhões, o que a coloca como a 17º de maior valor.
    O Google ficou um ponto percentual atrás do crescimento da empresa de Steve Jobs, com aumento de 36% no valor, chegando a US$ 43,557. Em 2008, a mesma marca era cotada a US$ 25,590 pela Interbrand. A grande decepção do ano ficou por conta da Harley Davidson. A marca lendária de motos foi a que apresentou a maior queda, 24%, calculada em US$ 3,281.Nenhuma marca brasileira figura no ranking, pois nenhuma tem atuação global de acordo com os parâmetros da Interbrand. Algumas mundiais aparecem pela primeira vez este ano. São elas Sprite (61º), Santander (68º), Barclays (74º), Jack Daniels (78º), Credit Suisse (80º), Corona (85º), 3M (90º), Johnnie Walker (92º) e Heineken (93º).
    O sobe e desce no ranking foi intenso também para outras marcas. A Blackberry passou a valer US$ 6,762 bilhões, com crescimento de 32%, saltando da 63ª posição para a de número 54. J.P Morgan aumentou o seu valor em 29%, com US$ 12,314 bi, e a Allianz cresceu 28%, valendo agora US$ 4,904 bi. Outra marca do segmento financeiro que aparece entre as que mais tiveram seu valor aumentado foi a Visa, crescendo 26%, calculada em US$ 3,998 bilhões.
    Já as quedas foram acentuadas para a Toyota, que perdeu 16% de seu valor (US$ 26,192 bi); para a Nokia, com menos 15% (US$ 29,495 bi); para a Dell, com menos 14%, cotada a US$ 8,880 bi; Citi, com queda de 13%, passando a valer US$ 8,887 bi; e UBS, também com menos 13% de valor de marca (US$ 3,821 bi).

    materia extraída do portal exame

    http://portalexame.abril.com.br/marketing/noticias/coca-cola-marca-mais-valiosa-mundo-2010-apple-mais-valorizou-596659.html

    Inovação determina valor da marca

    Ranking das marcas mais valiosas de 2010 mostra o peso de inovar


    David Goldman/Getty Images
    Loja da Apple
    Apple: foco no design e no desenvolvimento de novos produtos é o grande trunfo

    São Paulo - Um olhar mais atencioso revela que a grande fiel da balança no sobe e desce entre as marcas mais valiosas de 2010 foi a inovação. Apple e Google foram as que mais valorizaram, crescendo, respectivamente, 37% e 36%. Ambas saltaram três posições no ranking da Interbrand. O Google está em quarto lugar, e a Apple em 17º. No outro extremo, está a lendária Harley Davidson, amargando a maior queda, de 24%, ficando na 98º posição. O que teria acontecido com um das marcas mais amadas do mundo?
    O relatório da Interbrand é enfático ao relacionar o crescimento da Apple e do Google e a queda da Harley à inovação. O papel da marca de Steve Jobs é dos mais importantes no incremento do valor da empresa. O foco no design e no desenvolvimento de novos produtos é o seu grande trunfo. Nem mesmo os defeitos encontrados em seus recentes lançamentos foram capazes de manchar a imagem da marca porque a estratégia é sempre estar um passo à frente. Como diz Romeo Busarello, diretor de internet e relacionamento da Tecnisa, "Só quem anda na frente leva chute na bunda".
    O Google continua andando na frente. Com a inovação em seu DNA, está cada vez mais diversificando e expandindo sua atuação global. Nem mesmo os casos em que se submeteu à ditadura na China e o de violação da privacidade de mais de 176 milhões de pessoas fez com que a marca perdesse valor. Esses, entretanto, são casos bem complicados para o Google administrar que poderiam ter afetado a sua marca. Ela só não perdeu com estes episódios por estar muito blindada. Ao contrário da Harley Davidson.
    A marca que já foi considera um dos maiores exemplos de branding do mundo está andando de lado há três anos sem fazer grandes lançamentos. Para completar, a empresa deu uma bela derrapada durante a crise financeira mundial e deixou de inovar há algum tempo. A situação da companhia que trabalha para se reestruturar chegou a um nível em que a Interbrand chama atenção para obsolescência de seus produtos caso ela não inove.
    Ainda há uma luz no fim do túnel para a Harley. A recente decisão de se desfazer de duas divisões e focar os esforços na marca mítica pode salvar o seu valor. Ano passado, com as vendas em queda livre, a Harley perdeu nada menos do que 43% de seu valor. Cair mais 24% este ano certamente não é o que os executivos desejavam, mas mostra um caminho menos tortuoso. O certo é que a inovação vai determinar se o final desta história será feliz ou não.

    material extraído do portal exame
    http://portalexame.abril.com.br/marketing/noticias/inovacao-determina-valor-marca-598082.html

    sexta-feira, 17 de setembro de 2010

    Email marketing: o que muda na era das redes sociais?

    Artigo escrito por Veruska Reina 09/10/2009

    O mercado brasileiro é o país com maior tempo médio de navegação residencial por internauta. Os brasileiros passam, mensalmente, 23h30 minutos na web. Os EUA ficam, em média, 19 horas navegando na rede, ocupando o segundo lugar depois do Brasil (fonte: pesquisa publicada na Época Negócios).
    Não é à toa que os gastos com publicidade online e em redes sociais, segundo pesquisa da Nielsen, cresceram 119% por lá, somente no mês de agosto desse ano, em relação ao mesmo período de 2008.
    Ainda falando dos americanos, 66% dos anunciantes usaram os canais de mídia social em 2008, contra 20% no ano anterior, de acordo com estudo conduzido pela Association of National Advertisers, BtoB Magazine e a prestadora de serviços de marketing Mktg. O levantamento aponta que 55% dos entrevistados transferiram recursos da mídia tradicional para campanhas realizadas em redes sociais.
    No Brasil? Infelizmente não há muitos números sobre o uso desses canais de contato. Aqui, por enquanto, tive acesso apenas aos investimentos em publicidade digital, que cresceram 22,8% no primeiro semestre de 2009, pelo relatório Inter-Meios.
    Rumo às mudanças
    O cenário é mais do que prova da necessidade urgente de mudanças que devem ocorrer na visão de nosso mercado em relação às redes sociais, ou melhor, na visão das empresas. Os usuários estão a mil. Dos 55 milhões de participantes do Orkut, 54% (29,7 milhões) são brasileiros. Isso mesmo, mais da metade. Porém, os maiores investidores nessa relação social estão fora daqui. Motivos? Diversos. Publicações dizem que tememos exposição, nos preocupamos com a reputação e com o fato dela ser ameaçada em um contato inédito e aberto com uma infinidade de pessoas.
    Reticente às mudanças, ainda continua sendo preferível, para a maioria das companhias, comandar a oferta e fazer com que a demanda seja adequada ao que propõe. É claro que o panorama vai mudar, aliás, já está mudando, porque é mais do que perceptível que o investimento em mídias sociais é um caminho sem volta. Felizmente, mais rápido para alguns que acabam saindo na frente.
    Procuro inspirar meu modelo de negócios na capacidade inesgotável de inovação da Amazon.com. Em recente entrevista para o portal HSM, Andreas Weigend, ex-cientista-chefe da Amazon e especialista em comportamento do consumidor online, discorre sobre o poder das mídias sociais para evolução das marcas. Ele aponta que o crescente desejo das pessoas de compartilhar suas opiniões, experiências e aspirações, dá às empresas uma oportunidade de ouro para captar, medir e conectar dados e, depois, utilizá-los no desenvolvimento do novo marketing das redes sociais.
    A Amazon não analisa e mensura apenas as transações feitas pelos e-consumidores, mas dá a eles a oportunidade de interagirem até mesmo com feedbacks sobre o tempo de carregamento entre uma página e outra, indicações para a correção de possíveis erros de conteúdo, além de outras inúmeras possibilidades que são exploradas ao máximo para melhoria contínua de seus serviços. Weigend afirma que experimentos e pesquisas mostram que o marketing social costuma ser de cinco a dez vezes mais eficaz do que outras formas de marketing.
    Email marketing x Redes Sociais
    É nesse ponto que quero chegar. Sabemos que o email marketing é uma ferramenta extremamente mensurável, quando falamos em medir o ROI. Você produz a campanha, define a lista para disparos do email – sempre a uma base opt-in -, envia a ação, mede o número de cliques e consegue ver quem interagiu com sua marca. Mais acesso ao perfil comportamental que isso, apenas…nas redes sociais. Diferentemente do email marketing, a coleta de informações sobre o que pensam de sua empresa, produto e serviço é reativa. Você não emite, você recebe, desde que esteja disposto a abrir um canal onde o fluxo de informações seja transparente.
    Se as mídias sociais são oportunidades de ouro para as empresas saberem o que fazer para seguir os rumos atentas ao que seu consumidor anseia, a integração delas com o email marketing é o diamante para uma campanha. Isso porque o email marketing já fornece possibilidades fantásticas para atender ao mercado como ele deseja. Haja vista as ações que podem ser aplicadas para realizar a “segmentação da segmentação”.
    Já tive a oportunidade de clicar em um produto de meu interesse veiculado em uma campanha de email marketing e, em poucos instantes, receber uma infinidade de temas relacionados ao meu perfil de consumo. Isso é marketing transacional possibilitado pelas diversas funcionalidades que a tecnologia proporciona em um sistema para envio e gestão de ações de marketing por email.
    Integrar suas ações de email marketing ao twitter, por exemplo, já é possível. Poder acompanhar a geração e projeção de sua campanha através dessa integração pelos seguidores, é fantástico. As mídias sociais oferecem inúmeros recursos e cabe a nós saber como aproveitá-los.
    Os chamados dados sociais – o que você coleta, ou deveria coletar, de informação na era da web 2.0 – servem de subsídios também para estruturação de uma campanha. O trabalho é detalhado, mas compensador. Uma equipe dedicada ao monitoramento digital social é investimento e não centro de custo. As agências de publicidade e propaganda já estão formando áreas exclusivamente dedicadas para esse processo.
    Com a pesquisa em mãos, pode-se descobrir opiniões e sugestões altamente relevantes para uma ação digital, seja ela qual for. E, quando for uma ação por email marketing, você pode direcioná-la para um grupo formador de uma mesma opinião – que identificou naquele trabalho minucioso feito nas redes sociais -, mensura, analisa a receptividade, descobre a proveniência dos cliques e, ainda, vai ao encontro do que esse destinatário expôs em rede pública. Ponto positivo! Mais uma vez, mediu a eficiência de sua ação e, ainda, aumentou e muito a probabilidade de fidelizá-lo. O efeito é cíclico, se ele gostar – e olha que as chances disso acontecer quando se segue esse caminho são bem maiores – novamente é possível ganhar, só que agora, na viralização.
    A conquista de seu público, mais uma vez, só depende de você. Fazê-lo proliferar a marca, o produto ou o serviço é consequência de sua ação inicial. Claro que o marketing viral na era social não depende mais de você, mas com certeza pode ser potencializado pelas etapas anteriores. E não se esqueça da lição de casa. Mesmo indo ao encontro do que ele precisa, não se pensará nisso se deixar de cuidar da visualização da campanha, do layout, do HTML e do conteúdo, porque nós, brasileiros, temos uma leve tendência à crítica e se isso acontecer, todo o seu trabalho foi por água abaixo. Um post negativo no twitter pode dar muito mais repercussão que o positivo.
    Por último e não menos importante, se sua empresa não abriu ainda um canal de comunicação público ao mercado, se não investiu na construção de um blog ou participa ativamente de comunidades virtuais/sociais, sinto dizer, mas parece que está bem atrás do mais importante: a vantagem (digital) competitiva.
    artigo extraído do site: http://emailmarketing.virid.com.br/

    quarta-feira, 15 de setembro de 2010

    O milagre que não vem

    Por Chico Homem de Melo*
    Segunda-feira, 13 setembro, 2010, às 17:28

    História do design gráfico


    O símbolo criado para a Copa de 2014 causou um misto de repulsa e indignação; enquanto isso, o símbolo da Olimpíada de 2016 está prestes a sair do forno… O que podemos esperar dele? Outra surpresa desagradável? Ou um projeto tecnicamente correto e competente? Ou, quem sabe, o espanto da linguagem?
    Aposto minhas fichas na coluna do meio: vem aí correção e competência. O que já é uma grande notícia para o design brasileiro. É verdade que poderemos ter outra má surpresa, mas acredito que não vamos perder dois jogos seguidos. Já o milagre – o projeto surpreendente, a subversão das expectativas, a invenção da linguagem – é incompatível com o próprio processo de escolha.
    Em palavras mais fortes: um projeto surpreendente é inviabilizado pelos princípios do branding que comandam o processo de escolha da marca. Quando digo que o milagre não virá, não estou duvidando da capacidade dos designers selecionados para desenvolver as propostas. O ponto é outro: acredito que esses mesmos designers seriam capazes de propor projetos muito mais contundentes e inovadores se não estivessem engessados pelas leis que regem o branding e seus estratégicos arredores.
    É uma pena que seja assim. As Olimpíadas trazem consigo muitas tradições; uma delas é exatamente apontar novos rumos para a linguagem gráfica. Vale a pena relembrar um pouco dessa história, que está devidamente registrada no livro História do design gráfico, de Meggs & Purvis (Cosac Naify, 2009).
    Cinco marcos do design olímpico
    História do design gráfico | Cosac NaifyOs Jogos Olímpicos são um espelho onde o design se mira a cada quatro anos. Seja por sua magnitude, seja por seu caráter peculiar, cada uma das edições olímpicas passou a indicar a vanguarda do pensamento do design de sua época. Algumas edições mais do que outras, claro. Os cinco marcos são Tóquio 1964, México 1968, Munique 1972, Los Angeles 1984 e Barcelona 1992. Meu coração bate mais forte pelo México 1968.
    Tóquio 1964 é o ponto de inflexão. A identidade das edições anteriores tinha no cartaz de divulgação do evento a sua síntese visual. Kamekura é o responsável por propor pela primeira vez a ideia de um sistema de identidade visual regendo todo o processo.
    A base foi o imponente símbolo composto pelo círculo vermelho da bandeira japonesa flutuando sobre os cinco aneis olímpicos. O design gráfico não seria mais o mesmo depois disso.
    No México 1968, buscou-se desde o princípio uma referência à visualidade da tradição pré-colombiana, tão vital para a cultura mexicana. Um padrão de listras gerado a partir de um tipo filetado desdobrou-se numa infinidade de usos. O ponto a ser destacado é a fusão obtida entre as linguagens da tradição pré-colombiana e da op-arte, que naquele período estava em alta no circuito das artes visuais. Os designers souberam construir de maneira admirável uma região de intersecção entre ancestralidade e contemporaneidade. Não conheço nenhum outro projeto de vulto no campo do design visual que tenha sido tão bem sucedido na promoção dessa mútua fertilização.


    História do design gráfico | Cosac Naify


    Munique 1972 é o auge da linguagem modernista. Otl Aicher, ideólogo do movimento, põe em prática os princípios racionalistas no que eles podem ter de potência expressiva. A família de pictogramas, derivada de um grid cuidadosamente construído, tornou-se um ícone universal de signos esportivos. Os cartazes — na verdade, todo o imenso conjunto de itens produzidos — mostram o quanto os rigores modernistas podem ser flexibilizados quando operados por um mestre, que sabe colocar as normas a seu serviço, e não tornar-se refém delas.



    História do design gráfico | Cosac Naify
    Página do manual de normas gráficas dos Jogos Olímpicos de Munique (1972), produzido por Otl Aicher e equipe.

    Los Angeles 1984 é a estreia em escala global do pós-modernismo no design gráfico. O símbolo dessa edição dos jogos, que ficou conhecido como “estrela em movimento”, convive com uma infinidade de outros grafismos em diversas escalas, cores e formas. Ao invés de unidade, desta vez temos a diversidade programada.



    História do design gráfico | Cosac Naify
    Marca para os Jogos Olímpicos de Los Angeles, 1984


    Para completar o grupo, Barcelona 1992 avança ainda mais na subversão das regras. É um legítimo sistema gráfico, mas a liberdade a que ele se permite inclui altas doses de iconoclastia. Ao invés de balizar-se pelo gosto médio internacional, a opção foi apostar nas raízes da cultura catalã. A obra de Miró foi tomada como referência, e a ela foi agregada a colaboração preciosa do então jovem designer Javier Mariscal. Para surpresa de muitos, seu desenho rabiscado, com ares de garatuja, conquistou o público do mundo todo. O simpático mascote Cobi ainda é lembrado, tantos anos depois. Barcelona 1992 representa o retorno em grande estilo do desenho autográfico ao coração da linguagem do design gráfico.

    É quase inacreditável colocar lado a lado os pictogramas de Munique 1972 e Barcelona 1992: em vinte anos, o paradigma de excelência foi simplesmente invertido. E o mais curioso é constatar que isso ocorreu no evento de maior visibilidade do planeta, numa operação que envolve um astronômico volume de investimentos.

    Apostas radicais e branding de segurança

    O que é comum a esses cinco projetos? A radicalidade das escolhas. Em cada um deles, não se buscou o conhecido, o estabelecido, o consensual. Caminhos já trilhados foram evitados, as apostas recaíram em propostas fortes, formuladas por profissionais qualificados, dedicados integralmente à tarefa. Os respectivos comitês organizadores tiveram a sabedoria de aliar segurança e risco. Japão, México, Alemanha, EUA, Espanha: cada país soube colocar a dimensão cultural em primeiro plano – cultura visual, cultura de design. Cada um conseguiu, à sua maneira, mostrar-se ao mundo como uma nação maiúscula, soberana. E todas elas respirando contemporaneidade – nos cinco projetos, não se vê sombra de visões folclorizantes.
    E onde entra o branding nessa história? Ora, o branding não seria exatamente o campo de conhecimentos capaz de articular projetos com essa abrangência? Seria, mas não é.
    O branding é fruto da lógica corporativa. Numa Olimpíada, estamos falando de esfera pública. Sempre é bom lembrar que nem tudo que é bom para o setor privado é bom para o setor público. (O que é bem diferente de dizer: ‘Se é bom para o setor privado, é ruim para o setor público’.) Aplicar o pensamento estratégico do branding na construção da identidade olímpica é projetar a lógica corporativa sobre a esfera pública.
    No branding, não há espaço para a invenção; os resultados devem ser imediatos, objetivamente verificáveis. Melhor: mensuráveis. Ser mensurável é fundante no branding. Como a invenção não é mensurável…
    Responderão os defensores do branding: “Errado! Um dos critérios a serem contabilizados na composição da nota de cada proposta é justamente a “originalidade da solução”. Esse critério contempla a manifestação da invenção, devidamente colocada a serviço dos objetivos estratégicos a serem alcançados”.
    Critérios, contabilização, nota… Isso mesmo, estamos de volta à mensurabilidade: um elenco de critérios, os mais objetivos possíveis, que são contabilizados numa nota final, com o objetivo de obter do público-alvo as respostas adequadas frente aos objetivos estratégicos pretendidos. Captei a mensagem.
    Noves fora: lá vamos nós com mais do mesmo.
    Falei acima que Otl Aicher soube colocar as normas a seu serviço, evitando tornar-se refém delas. (Aliás, os mestres maiores se caracterizam exatamente por saber flexibilizar os próprios princípios que defendem. Já seus seguidores… que tristeza, costumam ser mais realistas do que o rei.) As leis do branding, defendidas com ardor pelos assim chamados “pensadores estratégicos” muitas vezes acabam trabalhando contra seus próprios objetivos. Antes mesmo de começar, o receituário já está pronto, a história já está contada, os conceitos já estão todos em seus devidos lugares, o projeto já está formatado. É o branding de segurança. Sem riscos.
    Como foi dito no início deste texto, acredito que teremos um símbolo olímpico correto e competente, o que por si só é uma notícia auspiciosa para o design brasileiro. No entanto, fica o gosto amargo de deixarmos passar duas chances seguidas de pensar com nossas próprias mãos.

    *Chico Homem de Melo é designer e professor da FAU-USP. É sócio da Homem de Melo & Troia Design e publicou Os desafios do designer (Rosari, 2003) e Signofobia  (Rosari, 2005), além de organizar o volume O design gráfico brasileiro: anos 60 (Cosac Naify, 2006)

    terça-feira, 14 de setembro de 2010

    SABER OUVIR OS CLIENTES...

    No aeroporto o pessoal estava na sala de espera, aguardando a chamada para embarcar.

    Nisso aparece o Co-piloto, todo uniformizado, de óculos escuros e de bengala branca, tateando pelo caminho. A atendente da companhia o encaminha até o avião e assim que volta explica que, apesar dele ser cego, é o melhor Co-piloto da companhia.
     
    Alguns minutos depois, chega outro funcionário também uniformizado, de óculos escuros, de bengala branca e amparado por duas aeromoças. A atendente mais uma vez informa que, apesar dele também ser cego, é o melhor piloto da empresa e, tanto ele quanto o Co-piloto, fazem a melhor dupla da companhia.
     
    Todos os passageiros embarcam no avião, preocupados com os pilotos. O comandante avisa que o avião vai levantar vôo e começa a correr pela pista cada vez com mais velocidade.
     
     
    Todos os passageiros se olham, suando, com muito medo da situação. 
    O avião vai aumentando a velocidade e nada de levantar vôo. A pista está quase acabando e nada do avião sair do chão.
     
     
    Todos começam a ficar cada vez mais preocupados. O avião correndo e a pista acabando. O desespero toma conta de todo mundo.
     
    Começa uma gritaria histérica. 
     
    Nesse exato momento o avião decola, ganhando o céu e subindo suavemente.
     
    O piloto vira para o Co-piloto e diz:
     
    -Se algum dia o pessoal não gritar, a gente tá frito!
     
      
    Moral da Estória:
     
    SABER OUVIR OS CLIENTES É FUNDAMENTAL!!

    terça-feira, 13 de julho de 2010

    Porque o Mundo precisa de designers

    Depois de ver a matéria enviada a mim por um amigo, que está postado na UOL, e a qual postei anteriormente aqui no meu blog, fico indignado de ver a tal "criatividade" de algumas pessoas ao criar as imagens que vão representar nosso pais mundo a fora, porém dou os parabéns ao internauta criativo que consegui mostrar o verdadeiro logo da copa 2014 que como o Polvo PAUL, aqui teremos a competência de Chico Xavier para nos ajudar (pessoa ilustre a qual não tenho nada contra).

    Mas em contra partida deste ícone que teremos que nos "orgulhar" até 2014, vejo pessoas com pensamentos inovadores, criativos, modernos em seus traços e definições que representaria muito mais a qualidade do nosso povo do que isto que temos hoje.

    Dou os parabéns ao Designer Marcel Aviles formado pelo Makenzie e Pós graduando em Gestão de Marcas - Branding - pelas Faculdades Rio Branco pelo belo trabalho executa.

    Eleito por 'notáveis', logo da Copa 2014 gera polêmica entre leigos e especialistas

    Flavia Perin
    Em São Paulo
    Assim como a escalação de Dunga, o logo da Copa de 2014, que será sediada no Brasil, já nasceu polêmico. Lançado oficialmente em evento realizado na África do Sul na última quinta-feira (8), o desenho tem levantado dúvidas em relação às suas referências e aos critérios de escolha, e virou piada instantânea no Twitter, onde se espalhou a comparação da marca com a silhueta do líder espírita Chico Xavier.

    A MARCA EM QUESTÃO

    • Reprodução Logo oficial foi apresentado em evento realizado na África do Sul
    • Reprodução Internautas comparam o desenho ao retrato de Chico Xavier
    Verde, amarelo e vermelho, o logo criado pela agência Africa foi apresentado como uma representação estilizada da taça da Copa do Mundo, encoberta por três mãos que se entrelaçam. A escolha coube a uma equipe de “notáveis”, formada por Ivete Sangalo, Gisele Bündchen, Paulo Coelho, Hans Donner e Oscar Niemeyer, além do presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa (COL), Ricardo Teixeira, e do secretário da Fifa, Jérome Valcke.
    No vídeo exibido na cerimônia de lançamento, o presidente da CBF e do COL afirmou que o logo “prepara para o Mundial”. “Ao olhar para ele, ninguém vai imaginar outra coisa que não seja a Copa do Mundo no Brasil.”
    Outras seis imagens fizeram parte da votação, todas sugeridas por agências de publicidade. A campeã comemora no Facebook: “A agência Africa está em festa. O logo da Copa do Mundo de 2014, q vai acontecer no Brasil, foi criada por nós. Demais. [sic]”.
    Patrocinadora oficial do evento, a Adidas confeccionou mais de mil camisetas com a marca estampada, que serão colocadas à venda em sites e lojas.
    Designers foram excluídos pela Fifa
    A Associação dos Designers Gráficos (ADG), que a princípio faria parte da seleção, publicou em seu site nota em que declara ter sido excluída pela Fifa do processo – “ADG aguarda esclarecimentos da Fifa sobre a marca da Copa 2014”.
    Professora do curso de Design da FAU-USP, Priscila Farias conta que quando viu o logo pela primeira vez achou que se tratava de uma brincadeira. Para ela, a ideia de utilizar formas que lembram mãos não é ruim. “Mas as formas estão terrivelmente mal resolvidas, e isso faz com que a figura, como um todo, pareça fraca, transmitindo a sensação de um desenho improvisado e pouco profissional, um tanto infantil e ingênuo, ao mesmo tempo sem a graça de um desenho de criança, ou a espontaneidade de algo genuinamente naif”, diz.

    ESPECIALISTAS QUESTIONAM

    • Leo Crecenti Priscila Farias achou que se tratava de uma brincadeira
    • Divulgação Para o designer Muti Randolph, 'um gesto de tristeza e vergonha'
    Em sua análise, ela revela: “Uma coisa que me incomoda especialmente é a absoluta falta de controle dos espaços brancos internos. Os números que compõem o ano ficam a meio caminho, entre um tratamento geométrico ou orgânico, e o 2 é tão mal resolvido que parece um Z. Na redução, o 4 fica muito similar ao A de ‘Brasil’, e, no lugar de 2014, lemos ‘ZOIA’.”
    Priscila ainda destaca que as letras da palavra Brasil misturam caixas alta e baixa sem critério aparente, fugindo à norma culta (a letra A aparece em caixa alta no meio da palavra, e o L fica entre maiúscula e minúscula). “Mesmo assim, com uma rigidez que não é a das escritas populares – se é que a intenção era simular uma escrita popular ou vernacular –, sugerindo que o design foi resolvido por alguém que não entende muito de tipografia”, observa.

    Taça e Jabulani: referências negativas?
    Também controversa, a primeira impressão do designer Muti Randolph ao ver o desenho – compartilhada por outros artistas gráficos, como Alexandre Wollner – foi de uma mão levada ao rosto “num gesto de tristeza e vergonha”. “Por perder a Copa de novo em casa?”
    Randolph diz, que numa rápida reflexão, o logo pode remeter à ideia de “todo mundo metendo a mão na Copa”. “Temo que tenham feito uma marca não muito bem desenhada, mas apropriada a esta interpretação: se tomarmos por medida a falta de transparência e o resultado deste processo, devemos temer por todos os outros desta Copa, da formação da comissão técnica à construção e reforma dos estádios”, considera.
    O designer questiona, ainda, o uso da cor vermelha – “Seria influência africana?”. Sobre a fonte de inspiração da marca, Randolph denomina o atual troféu Fifa como “uma aberração grotesca dos anos 70 que substituiu a clássica e linda art déco Jules Rimet”.
    Ele recorda que, conquistado definitivamente pelo Brasil em 1970, o troféu foi roubado e nunca mais encontrado (cogita-se que tenha sido derretido). “Se o Brasil ganhar o hexa, alguém bem poderia repetir o feito e transformar as figuras disformes (que já parecem derreter) em barras de ouro. Estariam fazendo um favor à estética”, alfineta.
    Já o artista plástico Marcius Galan recorre à Jabulani para traçar seu raciocínio. “Acabamos de passar por uma Copa onde a bola, um objeto com função determinante para o bom andamento dos jogos, era ruim. Isso foi notado nos primeiros treinos e mesmo assim, como já haviam sido fechados os contratos, os jogadores tiveram que se calar.”
    Para ele, este é apenas um exemplo “de como o que está em jogo não é o jogo”. “Então eu não esperaria o logo da Copa no Brasil nascendo de uma pesquisa séria. Se é melhor para a campanha que a Gisele eleja o melhor logo, esse será o melhor e ponto. O resto é uma questão de gosto”, constata Galan.
    “E, falando de gosto, acho até bonitinho, meio ingênuo, meio retrô. Poderia ter sido muito pior.”

    fonte: uol noticias

    Steve Jobs é eleito o homem mais esperto da tecnologia

    Revista Fortune coloca o CEO da Apple em primeiro lugar em lista composta por 50 nomes
    Terça-feira, 13 de julho de 2010 às 16h35


    O trabalho do CEO da Apple, Steve Jobs, tem tido bons resultados. Depois do sucesso das vendas do iPad e iPhone 4, o executivo foi eleito pela revista Fortune como o homem "mais esperto da tecnologia".

    Jobs ocupa o primeiro lugar em uma lista de 50 nomes escolhidos pela publicação. Para a revista, o adjetivo "esperto" está relacionado a duas caracterísiticas principais: inteligência e capacidade de causar impacto.

    A Apple também teve mais um de seus funcionários elogiado pela Forbes. O vice-presidente de Design Industrial da empresa, Jonathan Ive, foi escolhido o "designer mais esperto". Ives é o responsável pelo desenho tanto do iPad quanto do iPhone.

    De acordo com a revista, a Apple deve o seu sucesso atual ao retorno do CEO, que voltou a trabalhar na empresa em 1997, depois de 12 anos afastado. Entre os elogios publicados a Jobs estão "visionário" e "showman".

    segunda-feira, 10 de maio de 2010

    Beleza estética na embalagem é VALOR, não futilidade!

    A beleza estética do design é o principal fator de atração e convencimento para conquistar o consumidor
    Por Fabio Mestriner, do Mundo do Marketing | 05/05/2010
    mkt@mundodomarketing.com.br

    Por Fabio Mestriner*

    Por incrível que possa parecer, ainda existem pessoas que acreditam que a beleza estética é algo que pertençe ao universo da vaidade e das coisas fúteis, não representando em si um valor autêntico, mas uma coisa que é, sob muitos aspectos, negativa em sua essência. Não haveria problema algum neste tipo de visão se ela não fosse compartilhada e aceita por profissionais responsáveis por conduzir seus produtos num mercado onde a beleza desempenha um papel preponderante.

    Profissionais e especialistas não podem ter visão semelhante a de leigos que são facilmente levados pelo senso comum e pelo moralismo virtuoso que nega o valor da beleza por considerá-la algo distante dos verdadeiros valores morais da sociedade. Ao contrário do que acreditam estes leigos, uma pesquisa do Comitê de Estudos Estratégicos da ABRE revelou que a beleza estética do design é o principal fator de atração e convencimento que ela dispõe para conquistar o consumidor.

    Esta pesquisa e os estudos realizados pelo Comitê foram publicados num documento intitulado: “Diretrizes Estratégicas para a Indústria de Embalagem” cujo objetivo é orientar os associados da entidade a proceder de forma condizente com a importância que cada aspecto tem para o desempenho de seu negócio.

    O Foco deste estudo era entender como é composto o valor da embalagem, como ele se manifesta e como é percebido pelos vários elos da cadeia. A conclusão deste estudo indicou que o valor da embalagem “É aquilo que o consumidor percebe e aceita pagar por ele”. Concluiu também que o consumidor não separa a embalagem de seu conteúdo e que, para ele, os dois constituem uma única entidade, indivisível. A beleza estética é um componente fundamental desta entidade e dela não pode ser excluída.

    A embalagem interage com o consumidor no ponto-de-venda em confronto direto com suas concorrentes. Nesta situação, a embalagem precisa atrair o consumidor, conquistar sua atenção, despertar seu desejo de compra e conquistar sua preferência, em poucos segundos de tempo e não pode de forma alguma ser feia ou inexpressiva para conseguir isso.

    O feio vende-se mal, conforme descobriu em seus primórdios a revolução industrial, que viu a abundância de produtos introduzir a competição de mercado. Neste cenário, novo até então, pois antes da indústria os produtos eram feitos a mão em número muito reduzido, a beleza surgiu como o fator capaz de encantar o consumidor tornando os produtos mais desejáveis.

    A partir desta constatação, os produtos mais bonitos e atraentes dominaram o mercado impondo sua estética aos seguidores que aderiram a nova linguagem ajudando assim a consolidar o modelo que temos hoje. Quando falamos da beleza das embalagens, estamos na verdade falando de forma, cor e imagem.

    A beleza, portanto, é um componente fundamental no desempenho competitivo, um valor que o consumidor reconhece e que faz com que ele aceite pagar mais por um produto que incorpora estas características. Quem é profissional responsável por embalagens em uma empresa deve visitar constantemente o ponto-de-venda e verificar como estão posicionados seus produtos frente à concorrência. É preciso dirigir a si mesmo de frente para as gôndolas, a seguinte pergunta: “As embalagens dos meus produtos são inferiores as embalagens dos meus concorrentes?”.

    Se ao responder de forma sincera esta pergunta a resposta for positiva, você está diante de um problema / oportunidade. Problema, se esta situação permanecer, pois como o consumidor não separa a embalagem do seu conteúdo, para ele se a embalagem é inferior, o produto também é. Neste caso, sua única alternativa é vender mais barato. Oportunidade, se ao constatar esta situação você decidir agir para tornar suas embalagens mais bonitas e atraentes que as da concorrência.

    Afinal, como vimos, a beleza é um valor que o consumidor reconhece e as empresas conscientes disso podem fazer com que ela trabalhe a favor de seus produtos. Como diria Vinícios de Moraes, as embalagens feias que nos desculpem, mas beleza é fundamental.

    * Fabio Mestriner é Professor Coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem ESPM, Professor do Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Embalagem da Escola de Engenharia Mauá, Coordenador do Comitê de estudos estratégicos da ABRE e Autor dos livros: Design de Embalagem Curso Avançado e Gestão Estratégica de Embalagem.

    Beleza estética na embalagem é VALOR, não futilidade!

    A beleza estética do design é o principal fator de atração e convencimento para conquistar o consumidor
    Por Fabio Mestriner, do Mundo do Marketing | 05/05/2010
    mkt@mundodomarketing.com.br

    Por Fabio Mestriner*

    Por incrível que possa parecer, ainda existem pessoas que acreditam que a beleza estética é algo que pertençe ao universo da vaidade e das coisas fúteis, não representando em si um valor autêntico, mas uma coisa que é, sob muitos aspectos, negativa em sua essência. Não haveria problema algum neste tipo de visão se ela não fosse compartilhada e aceita por profissionais responsáveis por conduzir seus produtos num mercado onde a beleza desempenha um papel preponderante.

    Profissionais e especialistas não podem ter visão semelhante a de leigos que são facilmente levados pelo senso comum e pelo moralismo virtuoso que nega o valor da beleza por considerá-la algo distante dos verdadeiros valores morais da sociedade. Ao contrário do que acreditam estes leigos, uma pesquisa do Comitê de Estudos Estratégicos da ABRE revelou que a beleza estética do design é o principal fator de atração e convencimento que ela dispõe para conquistar o consumidor.

    Esta pesquisa e os estudos realizados pelo Comitê foram publicados num documento intitulado: “Diretrizes Estratégicas para a Indústria de Embalagem” cujo objetivo é orientar os associados da entidade a proceder de forma condizente com a importância que cada aspecto tem para o desempenho de seu negócio.

    O Foco deste estudo era entender como é composto o valor da embalagem, como ele se manifesta e como é percebido pelos vários elos da cadeia. A conclusão deste estudo indicou que o valor da embalagem “É aquilo que o consumidor percebe e aceita pagar por ele”. Concluiu também que o consumidor não separa a embalagem de seu conteúdo e que, para ele, os dois constituem uma única entidade, indivisível. A beleza estética é um componente fundamental desta entidade e dela não pode ser excluída.

    A embalagem interage com o consumidor no ponto-de-venda em confronto direto com suas concorrentes. Nesta situação, a embalagem precisa atrair o consumidor, conquistar sua atenção, despertar seu desejo de compra e conquistar sua preferência, em poucos segundos de tempo e não pode de forma alguma ser feia ou inexpressiva para conseguir isso.

    O feio vende-se mal, conforme descobriu em seus primórdios a revolução industrial, que viu a abundância de produtos introduzir a competição de mercado. Neste cenário, novo até então, pois antes da indústria os produtos eram feitos a mão em número muito reduzido, a beleza surgiu como o fator capaz de encantar o consumidor tornando os produtos mais desejáveis.

    A partir desta constatação, os produtos mais bonitos e atraentes dominaram o mercado impondo sua estética aos seguidores que aderiram a nova linguagem ajudando assim a consolidar o modelo que temos hoje. Quando falamos da beleza das embalagens, estamos na verdade falando de forma, cor e imagem.

    A beleza, portanto, é um componente fundamental no desempenho competitivo, um valor que o consumidor reconhece e que faz com que ele aceite pagar mais por um produto que incorpora estas características. Quem é profissional responsável por embalagens em uma empresa deve visitar constantemente o ponto-de-venda e verificar como estão posicionados seus produtos frente à concorrência. É preciso dirigir a si mesmo de frente para as gôndolas, a seguinte pergunta: “As embalagens dos meus produtos são inferiores as embalagens dos meus concorrentes?”.

    Se ao responder de forma sincera esta pergunta a resposta for positiva, você está diante de um problema / oportunidade. Problema, se esta situação permanecer, pois como o consumidor não separa a embalagem do seu conteúdo, para ele se a embalagem é inferior, o produto também é. Neste caso, sua única alternativa é vender mais barato. Oportunidade, se ao constatar esta situação você decidir agir para tornar suas embalagens mais bonitas e atraentes que as da concorrência.

    Afinal, como vimos, a beleza é um valor que o consumidor reconhece e as empresas conscientes disso podem fazer com que ela trabalhe a favor de seus produtos. Como diria Vinícios de Moraes, as embalagens feias que nos desculpem, mas beleza é fundamental.

    * Fabio Mestriner é Professor Coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem ESPM, Professor do Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Embalagem da Escola de Engenharia Mauá, Coordenador do Comitê de estudos estratégicos da ABRE e Autor dos livros: Design de Embalagem Curso Avançado e Gestão Estratégica de Embalagem.

    quinta-feira, 15 de abril de 2010

    Como voar no Twitter - sua empresa pode tirar proveito disso

    A sua empresa pode tirar proveito da rede social do pássaro azul — tudo em 140 caracteres por mensagem


      Divulgação

    Em apenas quatro anos de existência, a rede social Twitter teve sua história marcada pelo crescimento vertiginoso de seus usuários. Segundo a empresa de pesquisa eMarketer, 2009 terminou com 18 milhões de usuários ativos somente nos Estados Unidos, e a previsão é de 26 milhões até o fim de 2010. O Brasil é o segundo país com o maior número de participantes na rede social (8%) e o terceiro com maior número de tweets (as mensagens de até 140 caracteres) enviados, segundo o instituto Sysomos, que analisou 13 milhões de usuários ativos do Twitter entre 16 de outubro e 16 de dezembro de 2009.

    Uma ferramenta de alcance tão amplo como essa deve ser sempre levada em consideração para conquistar e manter clientes. Engana-se, porém, quem acha que ela funciona para qualquer negócio. Abaixo, algumas dicas para saber se você precisa mesmo do pássaro azul e como usá-lo de forma produtiva.

     PARA DEFINIR O SEU PERFIL
    1. Se o público que você quer atingir não utilizar o Twitter ou a internet corriqueiramente, vai ser difícil suas ações terem algum efeito. “O empreendedor precisa se perguntar se as pessoas que utilizam os serviços dele vão aderir a essa estratégia”, afirma Tiago Fachini, gerente de mídias sociais da agência A2C. “Nem toda empresa precisa entrar no Twitter.”
    2. Se a reposta for positiva, defina como se comportar e como deseja ser visto pelos seguidores do seu perfil empresarial, além, claro, do que você quer alcançar com ele. “O Twitter funciona para construir a identidade digital do negócio”, diz Diogo Cardoso, coordenador de planejamento em mídias sociais da Agência Idéia S/A.
    3. Definida a imagem da empresa, entenda que os resultados podem demorar a aparecer. Será preciso ter pessoas dedicadas a cuidar da conta na rede social. “Iniciativas no Twitter muitas vezes acabam se tornando bolhas. Os empreendedores fazem poucas atualizações e, no final, abandonam o perfil”, diz Fachini.

     PEQUENO MANUAL DE ETIQUETA
    1. Depois de abrir sua conta, não se empolgue e saia adicionando pessoas aleatoriamente. “Procure se relacionar com quem você já fez contato ou com pessoas que tenham alguma relação com o universo de sua empresa”, afirma Cardoso. E vá devagar, para não parecer que seu perfil é algum tipo de spammer.
    2. Não deixe de lado o uso do bom português, só porque as mensagens são curtas. As reduções — como “vc” ou “pq” — são até válidas, mas assassinar a ortografia, não. “Você deve evitar que sua empresa se torne moda na rede pelos motivos errados”, diz Cardoso.
    3. Faça uma pesquisa sobre como vai alaborar suas atualizações e em que espaço de tempo. Se há muito conteúdo para passar, programe suas publicações com intervalos para não sobrecarregar seus seguidores — que podem ficar aborrecidos e desistir de seguir seu perfil. E sempre envie mensagens com informações relevantes.
    4. Por último, não deixe de interagir com seus seguidores, usando a ferramenta para agradecer ou tirar dúvidas. “A humanização da ferramenta é muito importante. As pessoas perdem o interesse se a atualização é meramente mecânica”, afirma Cardoso.

     O QUE É POSSÍVEL FAZER
    1. O pássaro azul pode ser um eficiente — e barato — canal de comunicação. Uma das ações mais utilizadas atualmente é fazer promoções por meio de retwittes: seguidores só participam se reproduzirem no seu perfil uma determinada mensagem. A loja virtual de camisetas Camiseteria, por exemplo, prometeu distribuir os novos Apple iPads como prêmio entre os que seguem o seu perfil. As chances de o concorrente ganhar aumentam se ele retwittar o concurso. “Divulgue a promoção entre os seus seguidores no Twitter. Se um deles for o sortudo que ganhar o Apple iPad, você ainda terá outra chance de ganhar como sendo seguidor do seu seguidor!”, anuncia. Estratégias como essa ajudam a propagar a marca entre pessoas que não conhecem ou não seguem a conta.
    2. Divulgar novos produtos e serviços também é uma ação comum. Mas colocar apenas o nome, uma breve descrição e um link pode parecer oportunista para os seguidores. “Dê dicas de utilização, de manutenção ou assuntos que se relacionem ao que você está divulgando”, afirma Fachini.
    3. Para aumentar a participação de quem acompanha seu perfil, faça enquetes e pesquisas rápidas de opinião. Ofereça para seguidores influentes a chance de testar algum produto ou serviço novo, para que depois divulguem entre amigos o que acharam. E não deixe de integrar a conta no Twitter à sua página na internet.
     Fonte: Revista PEGN

    terça-feira, 13 de abril de 2010

    Internet se torna a 3ª maior mídia do mundo


    A Internet iniciou uma maré de sorte: na semana passada, ela ultrapassou as revistas em faturamento publicitário e chegou ao posto de terceira maior mídia em escala global.
    O estudo, feito pela Zenith Optimedia, mostra que a internet conquistou US$55 milhões em todo o mundo, sendo 12,6% da verba publicitária do planeta.
    Já no início de 2010, a Internet ultrapassou a marca de 0,9% prevista para o ano, crescendo 2,2%.
    A pesquisa aponta que a web está se aproximando dos jornais (2º lugar no ranking) e da televisão (1º lugar), registrando faturamento publicitário de 39,4% e 23,1%, respectivamente. As revistas caíram para o quarto lugar, com 10,3%.
    Há previsão de crescimento no faturamento publicitário das três mídias para 2012, onde a internet atingirá 17,1%, os jornais, 19,4% e a televisão, 40,6%.

    fonte: http://olhardigital.uol.com.br/digital_news

    sexta-feira, 9 de abril de 2010

    Guru de empreendedores

    Guru de empreendedores
    A Endeavor coloca à disposição de novos empresários a experiência de executivos bem-sucedidos. Conheça a história de duas empresas que começaram a receber o apoio da Endeavor este ano
    Por Lilian Sobral

    Sentar numa mesa com presidentes de grandes empresas e discutir estratégia de negócios parece algo que só executivos com muitos anos de carreira fazem. Mas a Endeavor, uma organização mundial de apoio ao empreendedorismo, percebeu que a experiência de grandes empresários pode guiar novos negócios para o sucesso.



    Para que isso aconteça, o instituto coloca à disposição de empreendedores a consultoria de grandes figuras empresariais. Só para citar alguns nomes, entre os mentores estão Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira, Fábio Barbosa e Emílio Odebrecht.

    Mas trocar ideias e pedir ajuda a estes nomes exige empenho. O processo seletivo da Endeavor é longo e difícil. A aprovação de um participante deve ser unânime. Se apenas um dos 37 mentores fixos disser não, ele está fora. Mas há empreendedores que conseguiram o sinal verde. Hoje no Brasil, a organização apóia 81 jovens de 45 empresas. Conheça a seguir a história de duas empresas que foram aprovadas recentemente para este seleto time.

    Minha Vida – portal de saúde e bem estar
    Minha Vida
    Daniel Wjuniski, um dos sócios e idealizadores do Minha Vida

    O site Minha Vida, dos sócios Roberto Lifschitz, Daniel Wjuniski e Fernando Ortenblad, começou em 2004. No início, chamava-se Dieta e Saúde. “Nós já trabalhávamos com internet e começamos a perceber que as pessoas começavam a se preocupar mais com seu próprio bem estar”, diz Wjuniski.

    A ideia do site veio da própria experiência de Wjuniski. “Luto contra a balança desde pequeno. Eu já sabia que quando você faz um tratamento médico, vai ao consultório uma vez por mês e fica sem apoio durante todo este intervalo, é difícil manter a disciplina. Por isso, decidimos montar o Dieta e Saúde”.

    Na primeira versão do portal, a empresa oferecia serviços para ajudar no emagrecimento, como conselhos de nutricionistas. Em 2006 surgirão novos acordos e patrocínios, o conteúdo foi ampliado e o endereço rebatizado de Minha Vida.

    Hoje, o site com cerca de 50 funcionários, tem uma área editorial dedicada a informações e matérias sobre bem estar e saúde. De todo o conteúdo, 95% é gratuito. Mas há uma área restrita, dedicada à dieta, onde o acesso é cobrado. Este sistema de assinatura responde por 50% da receita da empresa. O restante vem de publicidade.

    Com uma base de 8 milhões de cadastrados, a audiência do site já chega a cinco milhões de acessos mensais, com crescimento na base de 100% ao ano. O público, 70% feminino, é das classes A, B e C.

    Reprodução Internet
    A estratégia: site com fonte de receita diversificada

    A empresa e a Endeavor

    O que fez a Endeavor apostar no Minha Vida foi, principalmente, a alternativa à publicidade como fonte de receita. “O portal oferecia uma outra fonte grande de renda, que são as assinaturas. Isto não é muito comum no setor de tecnologia, que, geralmente, depende basicamente de propaganda”, diz Letícia Queiroz, gerente de busca e seleção da Endeavor, que acompanhou de perto o processo seletivo do portal Minha Vida.

    O sócio Daniel Wjuniski diz que a Endeavor já ajudou muito com workshops, onde colocou o empresário frente a frente com executivos bem-sucedidos para perguntar o que quisesse. “Eu classificaria a Endeavor como um grande terapeuta para a empresa”, diz. Além dos conselhos dos mentores, o Minha Vida se vale da Endeavor para tarefas mais burocráticas como a indicação de um advogado tributarista ou a consultoria na implantação de uma política de remuneração variável.

    Matéria extraída da internet : Revista Época Negócios

    sexta-feira, 19 de março de 2010

    É melhor ser um empreendedor ou um executivo?

    Novo livro de Francisco Britto, que já passou pelas duas experiências, compara prós e contras de cada função

    Da redação
    “Se você quer ter uma vida tranquila, não seja um empreendedor”. A afirmação é de Tales Andreassi, coordenador do centro de empreendedorismo e novos negócios da Fundação Getulio Vargas. De acordo com ele, o empreendedor é quem sempre está à procura de novas oportunidades no mercado, quem inova e, por isso, tem uma vida bem mais agitada. “Empreendedorismo significa trabalho duro”, diz ele.
    Um executivo, porém, pode dar outro olhar à questão. Quem nunca ficou frustrado, para não dizer irritado, de ter sua criatividade e liberdade tolhidas por um chefe antiquado e dominador? Ser o próprio chefe é sonho de muitos funcionários, mesmo que tenham de trabalhar a mais para conquistar essa liberdade. Qual seria a melhor escolha?
    Foi pensando nessa diferença de funções que o professor, consultor e palestrante Francisco Britto resolveu escrever um livro sobre o assunto. “Essa sempre foi uma dúvida minha. Já fui executivo e empreendedor e, até hoje, me sinto dividido, atraído pelas duas realidades”, diz ele.
    Durante quase seis meses, Britto falou com executivos de sucesso, empreendedores estabelecidos, “headhunters”, psicólogos, astrólogos e numerólogos. Ouviu uma infinidade de depoimentos que se mostraram mais adeptos do caminho executivo ou do empreendedor e defenderam seus ideais baseados na mais pura experiência. Descobriu também uma grande intersecção entre as duas vias.
    O livro “Empreendedor ou executivo. Quem nasceu pra quê?”, publicado pela editora Da Boa Prosa, terá festa de lançamento no dia 23 de março, às 19 horas, no Museu da Casa Brasileira (Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705, Pinheiros - são Paulo, SP). O livro tem 200 páginas e o preço sugerido é de R$ 42.

    materia extraída do site Ppequenas Empresas& Grandes Negócios 19/03/2010